Partilhareste artigo
As principais bolsas europeias negociavam em alta, no último dia desta semana mais curta devido ao Natal, com os investidores mais descansados em relação à expansão da variante Ómicron e ao impacto da mesma na economia.
Cerca das 08:45 em Lisboa, o EuroStoxx 600 avançava 0,23%, para 479,47 pontos.
As bolsas de Paris e Frankfurt avançavam 0,03% e 0,30%, no mesmo sentido do que as de Madrid e Milão, que se valorizavam 0,66% e 0,12%, respetivamente.
Londres era a exceção, já que recuava 0,05%.
Subscrever newsletter
Depois de abrir em alta, a Bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando cerca das 08:45 o principal índice, o PSI20, a subir 0,33%, para 5.477,80 pontos.
Animadas com os relatórios médicos que asseguram que a Ómicron é mais contagiosa do que outras variantes, mas com sintomas mais leves, os investidores ficaram animados por Washington e Londres terem decidido não impor restrições importantes devido à expansão desta nova variante, identificada em 26 de novembro na África do Sul.
Os investidores também ficaram animados com a aprovação nos Estados Unidos da América (EUA) da utilização de emergência do comprimido da farmacêutica Pfizer contra a covid-19, que é o primeiro tratamento oral que se poderá tomar em casa.
Hoje os mercados estão pendentes da publicação nos EUA da “inflação preferida da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed)” (deflator do consumo subjacente), dizem analistas da Renta4 citados pela Efe.
A Bolsa de Nova Iorque terminou em alta na terça-feira, com o Dow Jones a subir 0,74%, para 35.753,89 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.432,22 pontos, registado em 08 de novembro.
O Nasdaq fechou a valorizar-se 1,18%, para 15.521,89 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 19 de novembro.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, mas a cotar-se a 1,1322 dólares, contra 1,1329 dólares na quarta-feira e 1,1196 dólares em 24 de novembro, um mínimo desde julho de 2020, e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mas a cotar-se a 75,16 dólares, contra 75,29 dólares na quarta-feira e 85,65 dólares em 26 de outubro, um máximo desde outubro de 2018 (quando subiu até 86,43 dólares).
Antes do aparecimento da nova variante da covid-19, os especialistas não excluíam que o Brent pudesse atingir 90 dólares por barril antes do final do ano.
Deixe um comentário