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Cerca das 08:45 em Lisboa, o EuroStoxx 600 avançava 0,42% para 475,55 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt subiam 0,54%, 0,58% e 0,35%, bem como as de Madrid e Milão, que se valorizavam 0,74% e 0,55%, respetivamente.
Depois de abrir em alta, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando cerca das 08:45, o principal índice, o PSI20, a avançar 0,27% para 5.503,04 pontos.
Os mercados europeus abriram hoje em alta, nesta semana em que os bancos centrais serão os protagonistas, a começar pela Reserva Federal dos EUA (Fed) na quarta-feira, à qual se seguirão na quinta-feira o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco de Inglaterra (BoE), e na sexta-feira o Banco do Japão.
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Em relação às decisões da Fed, operadores referem que é de esperar uma aceleração da retirada de estímulos devido ao nível da inflação e os avanços para o objetivo de pleno emprego, se bem que em qualquer caso a política monetária continuará a ser amplamente expansionista.
Operadores dos mercados citados pela Efe referem que a inflação nos Estados Unidos em novembro duplicou a pressão sobre a Fed para tomar medidas de contenção, como acelerar a retirada do programa de compra de dívida na próxima reunião de 15 de dezembro.
Hoje, os investidores aguardam a divulgação de vários indicadores macroeconómicos, como as previsões para a economia alemã do instituto alemão ifo para 2022 e 2023 e a produção industrial da zona euro e dos EUA.
A descoberta da nova variante, em 26 de novembro, surgiu num momento em que os contágios com o novo coronavírus estão a aumentar significativamente em todo o mundo, particularmente na Europa.
A bolsa de Nova Iorque terminou em baixa na segunda-feira, com o Dow Jones a cair 0,89% para 35.650,95 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.432,22 pontos, registado em 08 de novembro.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 1,39% para 15.413,28 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos verificado em 19 de novembro.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1271 dólares, contra 1,1293 dólares na segunda-feira e 1,1196 dólares em 24 de novembro, um mínimo desde julho de 2020, e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 74,79 dólares, contra 74,39 dólares na segunda-feira e 85,65 dólares em 26 de outubro, um máximo desde outubro de 2018 (quando subiu até 86,43 dólares).
Antes do aparecimento da nova variante da covid-19, os especialistas não excluíam que o Brent pudesse atingir 90 dólares por barril antes do final do ano.
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