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As principais bolsas europeias estavam esta sexta-feira em baixa, depois do Banco Central Europeu (BCE) ter reconhecido na quinta-feira que as pressões inflacionistas poderão durar mais que o esperado.
Cerca das 8:50 em Lisboa, o EuroStoxx 600 descia 1,62% para 473,54 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt recuavam 0,24%, 0,27% e 0,26%, bem como as de Madrid e Milão que se desvalorizavam ambas 0,34%.
Depois de abrir em baixa, a bolsa de Lisboa invertia a tendência, estando cerca das 08:50, o principal índice, o PSI20, a avançar 0,07% para 5.750,88 pontos.
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O reconhecimento pelo BCE, que manteve a política monetária na quinta-feira, de que as pressões inflacionistas podem durar mais que o esperado já provocou uma subida generalizada dos juros das dívidas soberanas da zona euro.
A bolsa de Wall Street fechou em máximos de sempre na quinta-feira, apesar do menor otimismo dos investidores na sequência da apresentação de resultados empresariais de grandes tecnológicas dos EUA menores que os esperados e de que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu a um ritmo menor que o antecipado no terceiro trimestre.
A bolsa de Nova Iorque terminou em alta na quinta-feira, com o Dow Jones a subir 0,68% para 35.730,48 pontos, contra o atual máximo desde que foi criado em 1896, de 35.756,88 pontos em 26 de outubro.
O Nasdaq fechou a valorizar-se 1,39% para 15.448,12 pontos, novo máximo.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1675 dólares, contra 1,1678 dólares na quinta-feira e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 84,48 dólares, contra 84,32 pontos na quinta-feira e 86,40 dólares em 26 de outubro, um máximo desde outubro de 2018 (quando subiu até 86,43 dólares), mas os especialistas não excluem que possa atingir 90 dólares por barril antes do final do ano.
O ouro negro tem vindo a subir há vários dias devido à possibilidade de a procura aumentar a um ritmo mais rápido do que o nível da oferta nos próximos meses.
As economias em todo o mundo estão a aumentar o consumo de energia na sequência da queda da procura devido à pandemia.
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