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As principais bolsas europeias abriram esta sexta-feira em forte baixa, num contexto de incerteza geopolítica, de taxas de juro elevadas e de resultados dececionantes das empresas.
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Às 08:30 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a descer 0,98% para 435,42 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt recuavam 0,64%, 1,45% e 1,19%, bem como as de Madrid e Milão, que se desvalorizavam 1,15% e 1,05%, respetivamente.
A Bolsa de Lisboa mantinha a tendência de abertura, estando às 08:30 o principal índice, o PSI, a descer 0,86% para 6.059,01 pontos.
A pressão sobre as taxas de juro das dívidas soberanas aumentou na quinta-feira, depois de o presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), Jerome Powell, ter aberto a porta a novas subidas das taxas e insistido que estas se manterão elevadas durante mais tempo. A “yield” da obrigação norte-americana a 10 anos subiu na quinta-feira para máximos de 2007.
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As bolsas voltaram hoje a cair com força, depois do aumento da tensão no Médio Oriente, que continuou a fazer subir os preços do petróleo e leva os investidores a divergir para ativos de refúgio, como as dívidas soberanas e o ouro.
O Brent, petróleo de referência na Europa, que na quinta-feira fechou a 92,38 dólares, estava a ser negociado a esta hora a 92,98 dólares.
Os juros das dívidas mantêm-se em alta.
A bolsa em Wall Street fechou na quinta-feira a vermelho, com o Dow Jones a descer 0,75% para 33.414,17 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.
O Nasdaq terminou a recuar 0,96% para 13.186,18 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.
A nível cambial, o euro abriu a desvalorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0572 dólares, contra 1,0597 dólares na quinta-feira e 1,0462 dólares em 03 de outubro, um mínimo desde dezembro de 2022.
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