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As principais bolsas europeias estavam esta segunda-feira em baixa, à espera do indicador de confiança no investimento na zona euro e a antecipar uma nova subida das taxas da Reserva Federal dos EUA (Fed).
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Às 08h55 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a recuar 0,42% para 390,02 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt baixavam 0,57%, 0,56% e 0,04%, bem como as de Madrid e Milão, que se desvalorizavam 0,47% e 0,38%.
Depois de abrir em baixa, a Bolsa de Lisboa mantinha a tendência às 08h55, com o principal índice, o PSI, a recuar 0,73% para 5.315,43 pontos.
As bolsas na Europa seguiam a tendência de baixa registada na sexta-feira em Wall Street depois da publicação do relatório oficial sobre o emprego nos EUA ter indicado dados “sólidos” que sugerem que a Fed vai continuar a subir as taxas de juro na próxima reunião de política monetária.
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Assim, o mercado antecipa uma nova subida dos juros em 75 pontos base na próxima reunião de 3 de novembro.
Membros da Fed já tinham afirmado na semana passada que não havia qualquer sinal de que a inflação nos EUA tivesse tocado o pico e que por isso defendiam a continuação da subida das taxas de juro.
Ao sentimento pessimista dos mercados juntaram-se hoje dados “negativos” sobre a economia chinesa.
Os principais mercados chineses registaram hoje fortes quedas perante novas restrições aprovadas pelos EUA sobre as tecnológicas e depois de se ter sabido que o indicador PMI (Purchasing Managers’ Index) dos serviços Caixin de setembro se contraiu pela primeira vez em quatro meses.
Entretanto, aumentam os casos de covid-19 e ressurge o receio de novos confinamentos em Xangai, referem analistas citados pela Efe.
Nos EUA inicia-se hoje a temporada de apresentação de resultados empresariais.
Na sexta-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em baixa, com o Dow Jones a recuar 2,11% para 29.296,79 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 3,80% para 10.652,40 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em baixa, a afastar-se da paridade, no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 0,9730 dólares, contra 0,9744 dólares na sexta-feira e 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.
O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu com tendência descendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mas a cotar-se a 97,52 dólares, contra 97,92 dólares na sexta-feira e 82,86 dólares em 26 de setembro, um mínimo desde fevereiro deste ano (antes do início da invasão da Ucrânia pela Rússia).
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