As principais bolsas europeias estavam esta segunda-feira em baixa, de novo pressionadas pela subida das taxas de juro das dívidas soberanas.
Às 08:55 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a descer 0,19% para 432,90 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt recuavam, respetivamente, 0,26%, 0,24% e 0,22%, bem como a de Madrid, que se desvalorizava 0,40%.
Milão era a exceção, já que subia 0,17%.
A Bolsa de Lisboa mantinha a tendência de abertura, estando às 08:55 o principal índice, o PSI, a descer 0,64% para 6.000,75 pontos.
Hoje, os juros das obrigações norte-americanas a 10 anos voltaram a subir, para 4,964%, tal como os juros das dívidas soberanas na Europa, com a obrigação alemã a 10 anos a avançar para 2,915%.
Os juros da dívida estão a subir novamente, uma vez que se espera que o Banco Central Europeu (BCE) anuncie a sua decisão sobre as taxas de juro na quinta-feira.
Dias depois, em 01 de novembro, a Reserva Federal dos EUA (Fed) anunciará a sua decisão sobre as taxas de juro.
O Brent desceu 0,84% para 91,39 dólares, enquanto o ouro desceu 0,21% para 1.977,09 dólares por onça.
O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro fechou na sexta-feira a cotar-se a 92,16 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres.
Do outro lado do Atlântico, os futuros de Wall Street apontam para uma abertura ligeiramente em alta, depois de Wall Street ter terminado ‘a vermelho’, na expectativa da subida dos rendimentos do Tesouro americano.
O Dow Jones fechou a descer 0,86% para 33.127,28 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.
O Nasdaq terminou a recuar 1,53% para 12.983,81 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.
A nível cambial, o euro abriu a desvalorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0581 dólares, contra 1,0594 dólares na sexta-feira e 1,0462 dólares em 03 de outubro, um mínimo desde dezembro de 2022.
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