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As principais bolsas europeias negociavam mistas, num dia de cautela à espera da reunião da Reserva Federal dos EUA (Fed), da qual não se descarta que acelere o ritmo de retirada progressiva dos estímulos.
Cerca das 08:45 em Lisboa, o EuroStoxx 600 avançava 0,50% para 471,89 pontos.
As bolsas de Londres e Madrid desciam ambas 0,13%, enquanto as de Paris, Frankfurt e Milão se valorizavam 0,63%, 0,43% e 0,79%, respetivamente.
Depois de abrir em baixa, a bolsa de Lisboa invertia a tendência, estando cerca das 08:45, o principal índice, o PSI20, a avançar 0,10% para 5.449,42 pontos.
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Nesta semana em que os bancos centrais serão os protagonistas, a começar pela Reserva Federal dos EUA (Fed) hoje, à qual se seguirão na quinta-feira o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco de Inglaterra (BoE), e na sexta-feira o Banco do Japão, os investidores continuam preocupados com a expansão da nova variante Ómicron, descoberta em 26 de novembro, e que surgiu num momento em que os contágios com o novo coronavírus estão a aumentar significativamente em todo o mundo, particularmente na Europa.
Em relação às decisões da Fed, operadores referem que é de esperar uma aceleração da retirada de estímulos devido ao nível da inflação e os avanços para o objetivo de pleno emprego, se bem que em qualquer caso prevejam a continuação de uma política monetária amplamente expansionista.
Operadores dos mercados citados pela Efe sublinham que a inflação nos Estados Unidos em novembro duplicou a pressão sobre a Fed para tomar medidas de contenção na reunião de hoje.
A bolsa de Nova Iorque terminou em baixa na terça-feira, com o Dow Jones a cair 0,30% para 35.544,18 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.432,22 pontos, registado em 08 de novembro.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 1,14% para 15.237,64 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos verificado em 19 de novembro.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1273 dólares, contra 1,1272 dólares na terça-feira e 1,1196 dólares em 24 de novembro, um mínimo desde julho de 2020, e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 73,27 dólares, contra 73,70 dólares na terça-feira e 85,65 dólares em 26 de outubro, um máximo desde outubro de 2018 (quando subiu até 86,43 dólares).
Antes do aparecimento da nova variante da covid-19, os especialistas não excluíam que o Brent pudesse atingir 90 dólares por barril antes do final do ano.
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