As principais bolsas europeias estavam mistas, na sequência da publicação de dados da inflação nos EUA em setembro mais elevados do que o previsto.
Às 09:00 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a recuar 0,11% para 453,14 pontos.
As bolsas de Londres, Madrid e Milão subiam 0,09%, 0,17% e 0,01%, enquanto as de Paris e Frankfurt desciam 0,10% e 0,16%.
A Bolsa de Lisboa invertia a tendência de abertura, estando às 09:00 o principal índice, o PSI, a subir 0,30% para 6.105,40 pontos.
Além das bolsas europeias, Wall Street fechou a vermelho na quinta-feira devido ao facto de a inflação nos EUA em setembro ter sido mais persistente do que o previsto, o que poderá levar a Reserva Federal (Fed) a manter as taxas de juro elevadas durante mais tempo.
O Dow Jones fechou a descer 0,51% para 33.631,14 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.
O Nasdaq terminou a recuar 0,63% para 13.574,22 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.
Na Ásia, a tendência negativa também prevaleceu após a divulgação de dados económicos que mostram debilidade da economia da China.
Neste contexto, o mercado aguarda hoje a comparência da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, e a publicação da produção industrial da zona euro.
Em Espanha, o instituto nacional de estatística (INE) confirmou que a inflação homóloga se situou em 3,5% em setembro, nove décimas acima da de agosto, impulsionada pela energia, e que a inflação da alimentação se manteve em 10,5%.
Nos Estados Unidos, serão divulgados hoje o índice de preços das exportações e a confiança dos consumidores da Universidade de Michigan, bem como os primeiros resultados bancários do JP Morgan, Citi e Wells Fargo.
Os analistas da Renta4 explicam que será necessário estar atento às previsões dos bancos, num contexto de cautela face ao esperado abrandamento do crescimento e ao aumento dos custos de financiamento, com potencial impacto no crédito e no incumprimento, bem como no efeito que a subida das taxas poderá ter nas suas carteiras de dívida.
A nível cambial, o euro abriu a desvalorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0540 dólares, contra 1,05497 dólares na quinta-feira e 1,0462 dólares em 03 de outubro, um mínimo desde dezembro de 2022.
O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu a subir no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 87,35 dólares, contra 86,00 dólares na quinta-feira.
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