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As bolsas europeias fecharam esta quarta-feira em alta, num dia em que os investidores ajustaram as suas apostas perante a ausência de uma ‘onda azul’ nas eleições nos EUA.
Ainda não é conhecido o vencedor das presidenciais norte-americanas mas os mercados esperavam que Joe Biden batesse Donald Trump com uma ampla margem. Também apostavam que os democratas iriam controlar o Senado e a Câmara dos Representantes.
Esta expectativa alimentava a ideia de que iriam ser implementados muitos estímulos económicos. Mas uma vitória ampla dos democratas ameaçava trazer também novas políticas ao nível dos impostos, penalizadoras para alguns setores.
Perante a maior incerteza, os investidores procuraram as ações das farmacêuticas, encaradas como um ‘refúgio’, e também as tecnológicas.
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O índice europeu Stoxx 600 subiu 1,89% enquanto em Lisboa o PSI-20 fechou a subir 0,45% depois de uma abertura no ‘vermelho’.
Nos EUA, o S&P 500 ganhava 2,5% às 19H07, enquanto o Nasdaq subia 4,14% e o Dow Jones valorizava 2,32%.
Em Lisboa, a EDP Renováveis foi afetada pela incerteza quanto aos resultados eleitorais, fechando a cair 1,07% para 16,60 euros por ação. Já a casa-mãe, EDP, subiu 1,39% para 4,373 euros.
Nas descidas, nota também para queda da Galp Energia, que recuou 1,33% para 7,25 euros, e para o Millennium bcp, que desvalorizou 0,52% para 7,71 cêntimos de euro.
Nas subidas, destaque para o ganho de 2,92% da NOS, para 3,10 euros, e da subida de 1,17% da Jerónimo Martins, para 13,875 euros.
O dólar avançou ligeiramente face ao euro, fixando a cotação nos 1,1717 euros.
Quanto ao preço do petróleo, o barril de Brent valorizou 3,75% para 41,20 dólares.
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