Os obrigacionistas do BPI não compareceram à assembleia-geral (AG) da passada sexta-feira, convocada para analisar a fusão por incorporação com o BPI Private Equity o que implica que, da sua parte, a operação tenha sido aprovada.
Fonte oficial do banco explicou à Lusa que esta reunião é uma formalidade obrigatória no processo de fusão, que fica assim cumprida.
Na convocatória, aliás, estava previsto que “a ausência de deliberação expressa, no âmbito desta assembleia, no sentido da oposição à fusão e de nomeação de representante para o efeito, implicará o não exercício do direito de oposição”.
A convocatória, para detentores de vários tipos de obrigações do BPI, tinha como único ponto a apreciação da “fusão por incorporação” do banco com o BPI Private Equity, uma operação anunciada ao mercado no dia 15 de outubro.
Esta operação acontece no âmbito da reorganização do grupo que está a ser feita pelo seu dono, o espanhol Caixabank, sendo que o banco adiantou que estas fusões por incorporações e respetiva extinção jurídica destas sociedades têm em vista “simplificar a estrutura do grupo BPI”.
O CaixaBank, que tomou o controlo do BPI em 2017, tem vindo, desde então, a alterar a estrutura do grupo bancário português e a incorporar atividades do BPI de banca de investimento.
Em novembro de 2017 foi acordada a venda ao CaixaBank das atividades do BPI de banca de investimento, o que deve ser concretizado ainda este ano, estando o Caixabank a constituir uma sucursal em Portugal com essa finalidade.
Deixe um comentário