Na informação à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), divulgada pelo BPI, é dito que estas fusões por incorporações e respetivas extinção jurídicas destas sociedades têm em vista “simplificar a estrutura do grupo BPI”.
O CaixaBank, que tomou o controlo do BPI em 2017, tem vindo, desde então, a alterar a estrutura do grupo bancário português e a puxar para si atividades do BPI de banca de investimento.
Em novembro de 2017 foi acordada a venda ao CaixaBank das atividades do BPI de banca de investimento, o que deve ser concretizado ainda este ano, estando o Caixabank a constituir uma sucursal em Portugal com essa finalidade.
Ainda em comunicado enviado hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o BPI marcou para 16 de novembro uma assembleia-geral de obrigacionistas para que votem as fusões por incorporação hoje anunciadas.
A justiça espanhola anunciou em 04 de outubro, em Madrid, que decidiu investigar uma queixa contra o CaixaBank e um seu ex-presidente por alegado abuso de posição de mercado, administração desleal e delitos administrativos aquando da aquisição do BPI.
Em reação, no mesmo dia, o espanhol CaixaBank rejeitou que tenha havido irregularidades na compra do banco português BPI, assegurando que todas as operações “foram efetuadas no estrito cumprimento das obrigações legais”.
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