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As Brigadas de Intervenção Rápida, chamadas para intervir nos lares afetados por surtos de covid-19 sem capacidade de resposta, foram ativadas, até ao momento, em 502 situações, de acordo com as Grandes Opções 2021-2025 a que o Dinheiro Vivo teve acesso.
São equipas que começaram a funcionar em outubro, uma por cada um dos 18 distritos do país, compostas por médicos, enfermeiros e auxiliares de ação direta, preparadas para “dar resposta em situações de emergência e de carência de pessoal devido a surtos”.
Estão destacados para estas brigadas – que surgiram após um protocolo celebrado em setembro entre a Cruz Vermelha Portuguesa e o Instituto de Segurança Social – 550 profissionais, “um contingente indicativo”, segundo o documento.
O número de surtos em lares baixou 75% no último mês, segundo avançou a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, na última quarta-feira, no Parlamento, uma evolução que a governante atribuiu à “mobilização de todos e fruto de programa de testagem”.
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Altas sociais dos hospitais
Nas Grandes Opções, é também feito um balanço do programa destinado a assegurar o acolhimento de pessoas com altas sociais hospitalares, isto é, pessoas que permanecem nos hospitais por não terem para onde ir após a alta médica, tendo a medida abrangido “até ao momento cerca de 1660 pessoas”.
Quanto à Medida de Apoio ao Reforço de Emergência de Equipamentos Sociais e de Saúde (MAREESS), já abrangeu 16 mil pessoas em cerca de 1770 instituições. Trata-se de uma medida criada no final de março “para assegurar a capacidade de resposta das instituições públicas e do setor solidário com atividade na área social e da saúde”.
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