
Estão em vigor desde sexta feira, 9 de maio, as novas regras para eletrodomésticos produzidos na União Europeia. Segundo a nota publicada esta segunda-feira pelo executivo comunitário, o objectivo é limitar a energia que pode ser utilizada por eletrodomésticos e outros aparelhos elétricos, quando não estão em utilização ou estão em standby.
Com esta medida, Bruxelas conta poupar 4TWh (quatro terawatts por hora) por ano até 2030, “o equivalente a quase o dobro do consumo anual de eletricidade em Malta e suficiente para dar energia a mais de um milhão de automóveis elétricos”. Ao mesmo tempo, reduz 1,4 milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono.
Contas feitas, a Comissão Europeia estima uma poupança de 530 milhões de euros, por ano, até 2030.
As regras estipulam ainda que seja fornecida aos consumidores informação detalhada sobre o consumo de energia no modo “standby”, o que permite a comparação com equipamentos semelhantes.
Esta nova obrigação só se aplica a produtos fabricados a partir de 9 de maio. Além dos aparelhos elétricos e eletrodomésticos com que os consumidores estão já familiarizados, estão também incluídos “routers” de Wi-Fi, colunas “wireless”, e até peças de mobília eletrónica, como cortinas e secretárias.
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