A Cabify está a planear entrar em bolsa no decorrer do próximo ano. Segundo o jornal espanhol Expansión, a plataforma de transporte de passageiros quer cotar em Espanha para “reafirmar o compromisso com o país de origem”. Esta é uma estratégia para encontrar outras fontes de financiamento e, apesar de ter perdido 3,7 milhões em 2017, garante que este ano vai terminar com lucro líquido positivo.

A Cabify pretende dar alguma margem de liquidez aos investidores, como a Angel List, Seaya e Rakuten, e procurar outras formas de financiamento. Os 400 trabalhadores da Cabify controlam 25% do capital da empresa e ocupam dois dos cinco lugares no conselho de Administração.

A situação fiscal da Cabify também tem sido tema de debate e poderá surgir novamente, devido ao facto de a sede da empresa estar instalada em Delaware, nos EUA, local onde deveres tributários são menos exigentes. Contudo, a Cabify considera-se “100% espanhola” e garante que declara todos os impostos em Espanha.

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A plataforma reafirma ainda que em 2019 vai contribuir mais em impostos para o Estado espanhol “do que todos os taxistas juntos”. Segundo a mesma fonte, entre 2016 e 2017 a Cabify deixou 5,2 milhões de euros nos cofres públicos.

A última ronda de financiamento aconteceu em janeiro deste ano e a empresa conseguiu captar 131 milhões de euros. Hoje é avaliada em mais de mil milhões de dólares, refere o Expansión.

As cotadas concorrentes

Também a Uber está a preparar a entrada em bolsa para o próximo ano, informou a CEO Dara Khosrowshahi. A sua concorrente direta, a plataforma Lyft, confirmou durante a semana passada que já deu início ao processo de entrada em bolsa, que acontecerá entre abril e março do próximo ano.

Não é certo em que altura estas duas plataformas de transporte vão dar entrada em bolsa. O mais provável é que aconteça com algum intervalo de tempo para não afastar os investidores.

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