O crédito foi aprovado no dia 23 de dezembro de 2009, durante a liderança de Faria de Oliveira, avança este sábado o Correio da Manhã. O empréstimo foi de 125 milhões de euros e, segundo fonte próxima de Isabel dos Santos citada pelo jornal diário, “todas as obrigações foram cumpridas e estão a ser cumpridas”.
Segundo o Correio da Manhã, terá existido um parecer condicionado da Direção-Geral de Risco do banco público a esta operação. O parecer recomendava que o crédito fosse concedido por um sindicato bancário para reduzir o risco.
O crédito foi concedido à Kento Holding Limited, sociedade do Grupo Fidequity detido pelo por Isabel dos Santos, de acordo com um relatório do Banco de Portugal sobre os empréstimos da CGD para compra de ações, datado de 2011.
De acordo com o relatório, os 125 milhões de euros foram concedidos por um prazo de sete anos com três de carência de capital, e pagamento de juros semestral à taxa Euribor com um spread de 2%.
O documento do supervisor detalha que “as garantias consistem no penhor financeiros das ações adquiridas, num depósito a prazo (no valor incial de 14,425 milhões de euros, a remunerar em condições de mercado, e o aval da Engª Isabel dos Santos, consubstanciado numa livrança subscrita pela Kento e avalizada pela própria”, ou seja, Isabel dos Santos.
A empresária angolana acrescentou este sábado que “60% do financiamento já foi amortizado”, segundo uma publicação feita na sua conta oficial no Twitter. Isabel dos Santos acrescenta que, “atualmente, o valor das ações da NOS que servem de colateral têm um valor de mercado cerca de 10 vezes superior ao valor líquido do financiamento”.
CDG -Financiamento original de 125 milhões de euros 60% amortizado e todos pagamentos em Dia 👍🏾
Atualmente, o valor das ações da NOS que servem de colateral têm um valor de mercado cerca de 10 vezes superior ao valor líquido do financiamento.#correiodamanha— Isabel Dos Santos (@isabelaangola) May 25, 2019
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