
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou, esta quinta-feira, em comunicado, que “isenta de qualquer comissão de gestão” mais de “um milhão de clientes, dos quais mais de 390 mil reformados”.
Trata-se da resposta do banco público às notícias sobre o aumento das comissões em vários serviços, de que é exemplo um custo de 88,4 cêntimos por cada operação na aplicação MB Way.
O aumento dos custos para os clientes foi analisado pelo “Público”, que concluiu que existe um aumento de 14% na manutenção da conta à ordem mais barata, denominada “Conta S”, que substituiu a conta reformado
A CGD argumenta que a “Conta S” continua a ser “a mais competitiva do mercado” e que o aumento do número de serviços associados motivou “um acréscimo de 40 cêntimos por mês para os clientes com bonificação (menos de 1,5 cêntimos por dia) e de 95 cêntimos por mês para os restantes clientes desta conta (menos de três cêntimos por dia)”.
O comunicado não refere outro aspeto destacado em vários órgãos de comunicação social: o desconto que passa a ser atribuído aos clientes com domiciliação de ordenado acima de 2.250 euros mensais ou que tenham património financeiro acima de 50 mil euros. Nesses casos, o custo de manutenção cai de sete euros mensais (84 euros anuais) para cinco euros (60 euros ao ano).
As outras ofertas do banco
No texto enviado às redações, a CGD frisa que “isenta, de comissões de gestão de conta à ordem, reformados com uma pensão de reforma e outros clientes com rendimentos inferiores a uma vez e meia o salário mínimo nacional”.
Por outro lado, destaca a Conta de Serviços Mínimo, em que tem “cerca de 50% de quota de mercado”. Trata-se de um serviço gratuito para quem tem “salários ou pensões inferiores ao salário mínimo nacional”. Para os restantes, “o custo será de 34 cêntimos por mês”, explica-se.
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