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Na proposta, a que a Lusa teve acesso, o vereador com o pelouro da Economia da Câmara do Porto, Ricardo Valente, esclarece que a prorrogação do prazo surge em “virtude das sérias dificuldades que os estabelecimentos de diversão noturna estão a enfrentar, motivadas pelas sucessivas medidas restritivas”, bem como pelo “atual estado epidemiológico do país”.
O programa “Luz para a noite do Porto”, aprovado pelo executivo da Câmara do Porto a 06 de dezembro de 2021, fixava como prazo máximo de execução o dia 28 de fevereiro de 2022.
Ao programa candidataram-se 24 estabelecimentos da cidade, tendo sido excluídos quatro “por não reunirem os requisitos de admissão previstos”.
Dos 20 estabelecimentos selecionados para receber o apoio municipal, um “formalizou a desistência da candidatura”, refere o vereador, acrescentando que o apoio inicialmente fixado de 600 mil euros foi “corrigido”, passando a fixar-se nos 580 mil euros.
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“Nos dias 15 e 22 de dezembro de 2021, foram celebrados os contratos de apoio à Economia da Cidade — “Luz para a noite do Porto”, entre a Câmara Municipal do Porto e cada um dos 19 estabelecimentos de animação noturna abrangidos pelo referido apoio”, acrescenta.
Entre os estabelecimentos que viram as suas candidaturas aprovadas encontram-se o Plano B, o Maus Hábitos, Griffon’s Bar, Fé Wine & Club, Eskada Porto, Boite Porto, Pérola Negra, entre outros.
Os bares e discotecas reabriram no dia 14 de janeiro à noite, após novo encerramento de três semanas devido à covid-19, com os clientes sem dose de reforço da vacina a terem de apresentar teste negativo para entrar.
Para entrar nestes espaços, os clientes têm de apresentar um teste negativo à covid-19, com exceção de quem “demonstrar ter sido vacinado há pelo menos 14 dias com uma dose de reforço” contra a doença ou de quem tiver um certificado de recuperação.
A covid-19 provocou 5.614.118 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.703 pessoas e foram contabilizados 2.377.818 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.
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