//Carlos Costa: Problema não era só da CGD, era de todo o sistema

Carlos Costa: Problema não era só da CGD, era de todo o sistema

O governador do Banco de Portugal responde às questões dos deputados na II Comissão Parlamentar de Inquérito à Recapitalização da Caixa Geral de Depósitos e a Gestão do Banco. Carlos Costa foi administrador da Caixa Geral de Depósitos entre abril de 2004 e setembro de 2006. Lidera o supervisor da banca desde 2010.

Os esclarecimentos de Carlos Costa não convenceram os deputados que acusaram o governador de ter tido momentos menos felizes e de ter apenas tentado sacudir as responsabilidades no caso do banco público.

Uma auditoria especial feita pela EY aos atos de gestão entre 2000 e 2015 detetou um “contexto de vulnerabilidade organizacional, processual e de controlos” que “contribuiu para a menor perceção dos riscos de incumprimento e perda durante as fases de decisão e monitorização do crédito, contribuindo para o agravamento do número de operações non-performing e nas perdas acumuladas no período 2011-2015”. Os 25 créditos mais problemáticos originaram perdas de mais de 1,2 mil milhões de euros.

Segundo a revista Sábado, o governador do Banco de Portugal esteve presente nas reuniões do conselho alargado de crédito em que foram aprovados alguns dos créditos mais ruinosos da Caixa Geral de Depósitos, como os financiamentos a Joe Berardo, Manuel Fino e ao empreendimento de Vale do Lobo.

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