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A carteira de crédito à habitação em Portugal voltou a cair em setembro, pelo décimo mês consecutivo, para 99,03 mil milhões de euros, subtraindo 154,5 milhões face a setembro, informou esta terça-feira o Banco de Portugal (BdP).
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Segundo os cálculos do Dinheiro Vivo, o montante total de empréstimos para compra de casa decresceu 1,26 mil milhões de euros (-1,2%) desde o início do ano e 1,04 mil milhões (1%) na comparação homóloga.
Para esta redução, indica a entidade supervisora, terá contribuído não só o aumento das amortizações antecipadas, como também o abrandamento na procura de financiamento, uma tendência que, segundo o Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito, deverá manter-se no próximo trimestre.
Note-se que, há cerca de uma semana, o DV noticiou que os reembolsos antecipados totalizaram 6,37 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um valor que supera em 64% – ou quatro mil milhões, em termos absolutos – os 2,29 mil milhões registados em igual período de 2022.
Em sentido contrário, os empréstimos ao consumo cifraram-se em 21,05 mil milhões de euros, avançando 86,5 milhões em relação a setembro e 297,5 milhões (1,4%) face ao arranque do ano. Já na comparação homóloga, estes créditos aumentaram 391,7 milhões de euros (1,9%), uma vez que, em outubro de 2022, o seu stock apontava para os 20,66 mil milhões de euros.
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No final de outubro, o montante total de créditos concedidos a particulares registou, pelo segundo mês consecutivo, um decréscimo em termos anuais de 0,4%.
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