A taxa máxima que pode ser cobrada nos cartões de crédito e contas a descoberto vai cair para 15,7% de 16,1%, a partir do mês de outubro.
O Banco de Portugal divulgou esta quarta-feira as taxas máximas aplicáveis no crédito ao consumo a para outros fins para o quarto trimestre deste ano.
No crédito pessoal, a taxa máxima aplicável a outros créditos pessoais – sem finalidade específica, consolidado e outras finalidades – vai descer para 13,4% de 13,6%.
No crédito para educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos, a taxa máxima sobe para 6,5% de 6,2%.
No caso do crédito para compra de automóvel as taxas máximas recuam para 9,5% de 9,6%, na aquisição de viaturas novas com reserva de propriedade, e 12,3% de 12,4% na compra de viaturas usadas com reserva de propriedade.
Na locação financeira ou ALD-Aluguer de Longa Duração de viaturas novas, a taxa máxima desliza para 4,5% de 4,7% e no caso dos usados recua para 5,9% de 6,0%.
A concessão de crédito ao consumo está em máximos históricos. Os bancos concederam um montante recorde de 515 milhões de euros em novo crédito ao consumo, em julho deste ano, enquanto o valor dos empréstimos para compra de habitação aumentou para 967 milhões de euros, o máximo desde junho de 2018.
No crédito ao consumo, foram concedidos empréstimos num total de 2.824 milhões de euros, desde janeiro, o máximo de sempre.
O máximo de sempre foi alcançado apesar de estarem em vigor, desde meados de 2018, recomendações do Banco de Portugal para restringir o acesso ao crédito.
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