O número de casais em que ambos os cônjuges estão desempregados teve em outubro uma quebra homóloga de 18,1%, para 5.222 situações, sendo este o valor mais baixo desde setembro de 2011.
O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) divulgou hoje os dados mensais relativos a outubro sobre o estado civil do desemprego e condição laboral do cônjuge onde refere que, no final daquele mês, havia 5.222 casais com ambos os elementos registados como desempregados, número que traduz uma descida de 1.153 face ao mesmo mês de 2018 e de 130 casais face ao mês anterior.
Desde o início deste ano que este tipo de situações tem vindo a diminuir mantendo uma tendência contínua de descida que apenas foi interrompida em agosto, mês em que os dados do IEFP revelam uma subida de 17 casais.
Entre janeiro e outubro, o número de casais e unidos de facto em que ambos os cônjuges estavam sem trabalho baixou de 6.716 para 5.222 sendo que, na comparação homóloga, a redução observada tem superado sempre os 20%.
Os casais nesta situação de duplo desemprego têm direito a uma majoração de 10% do valor da prestação de subsídio de desemprego que se encontrem a receber, quando tenham dependentes a cargo.
O IEFP começou a divulgar informação estatística sobre os casais com ambos os elementos desempregados em novembro de 2010, altura em que havia registo de 2.862 destas situações.
Um ano depois o número de casos tinha mais do que duplicado, para 6.210, continuando a subir em 2012, ano que terminou com 11.987 casais nesta situação, o que refletiu um crescimento homólogo de 93%.
Em 2013, ano em que a taxa de desemprego atingiu valores historicamente elevados, o universo destes casais atingiu um ‘pico’ de 13.315 em março sendo este o registo mais elevado da série disponível.
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