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“As medidas anunciadas não estão a chegar ao terreno ou depois não têm impacto”, afirmou Catarina Martins aos jornalistas, após reunir-se com trabalhadores de vários setores.
A líder do Bloco de Esquerda exemplificou que “medidas do Estado de emergência para a restauração obrigada a encerrar às 13 horas não chegaram ao terreno”.
Também a compensação salarial para os profissionais de saúde só abrangeu 25 mil profissionais de saúde, ao abranger apenas os que estiveram na “primeira linha de covid-19” na primeira fase da pandemia, quando os profissionais do Serviço Nacionais de Saúde (SNS) já acumulam 15 milhões de horas extraordinária este ano “para aguentar o SNS”).
Para a bloquista, “é preciso apoiar os setores da economia que têm estado parados para conseguirem manter salários e empregos”, dando o exemplo da restauração, que, se no início da pandemia, “tinha reservas, 10 meses depois já não tem essa possibilidade”.
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Catarina Martins concluiu que Portugal “é um dos países da União Europeia que menos gastou na resposta à pandemia e não gastou o que é necessário”.
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