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O ministro das Finanças, Mário Centeno, entregou a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2019 ao presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, às 23h52 desta segunda-feira, quando faltavam apenas oito minutos para o final do prazo.
À pergunta sobre se a entrega tardia do OE se deveu a alguma negociação de última hora, Centeno depressa o negou, lembrando que “o finalizar do processo de preparação dos documentos que compõem um Orçamento do Estado é um processo, do ponto de vista técnico, exigente”.
O documento será apresentado, esta terça-feira, numa conferência de imprensa agendada para as 8h30 da manhã no Ministério das Finanças, e sobre ele, esta segunda-feira à noite o ministro das Finanças pouco se alongaria, lembrando que se tratava de um dia “histórico”, pois é o quarto e derradeiro orçamento desta legislatura. “Segue o caminho do rigor e do equilíbrio das contas públicas”, lembrou Centeno.
E lembraria também que o défice de 0,2% do PIB permitirá “a descida da dívida pública, tal como tem acontecido nos últimos anos”.
O ministro das Finanças terminou dizendo que o Orçamento do Estado agora entregue “apostará em áreas importantes como os transportes, a habitação, a cultura e a ciência”, mas igualmente num “crescimento robusto do emprego”.
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