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O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, disse, no parlamento, esperar que a oferta de contratos de taxa fixa se mantenha no mercado bancário em Portugal, considerando que a sua exclusão seria “pouco natural”.
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“Esperaria que não houvesse um vazio de oferta desse tipo de produto [crédito a taxa fixa] no mercado bancário português”, disse Mário Centeno durante uma audição sobre o plano de atividades do regulador em 2021 – que havia sido adiada – na Comissão de Orçamento e Finanças (COF), no parlamento.
Mário Centeno respondia às questões do deputado único do Livre Rui Tavares sobre se seria “possível ou desejável” fixar a obrigação de as instituições financeiras disponibilizarem créditos com taxa variável e fixa.
Para o governador do BdP não o fazerem “seria uma coisa pouco natural”, recordando que se assistiu a um aumento “bastante significativo” dos contratos realizados com taxa fixa, considerando ser “a resposta natural a momentos de incerteza e em que o ciclo de política monetária se apresenta como se coloca neste momento”.
Sobre as comissões bancárias, o governador garantiu que acompanha o tema, indicando esperar que estas desçam, refletindo a conjuntura, tal como durante o período de taxas de juro negativas, em que “os bancos no mundo inteiro e em Portugal tiveram de rever planos de negócios”.
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“Espero que isso se reflita”, reforçou.
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