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O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, assegurou esta quarta-feira que o Novo Banco “não é um problema para o sistema financeiro português”, já que “há um enorme escrutínio” sobre o banco.
Adiantou, em entrevista à RTP3, que são, ao todo, nove as entidades que vigiam o Novo Banco em Portugal e a nível europeu.
Salientou que o contrato efetuado aquando da venda de 75% do Novo Banco à norte-americana Lone Star deve ser cumprido.
“Devemos estar conscientes da importância do cumprimento dos contratos assumidos”, salientou.
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O Parlamento anulou a transferência de 476 milhões de euros prevista na proposta de Orçamento do Estado para 2021 que se destinava ao Fundo de Resolução, que depois a iria injetar no Novo Banco ao abrigo do acordo de capital contingente assumido com a Lone Star.
Esta injeção de capital visava cobrir perdas registadas pelo banco em 2020 relativas a ativos herdados do tempo do Banco Espírito Santo.
O Bloco de Esquerda e o PSD mostraram-se disponíveis para aprovar um Orçamento do Estado rectficativo para poder autorizar a transferência.
A verba não é suficiente para cobrir as necessidades de capital que o Novo Banco deverá pedir ao abrigo do acordo, tendo estado previsto um empréstimo ao Fundo de Resolução a ser efetuado por um sindicato de bancos, liderado pela estatal Caixa Geral de Depósitos.
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