O ministro das Finanças demissionário, Mário Centeno, afirmou esta quinta-feira que “o esforço que vai ser exigido vai ser grande” para o país ultrapassar a atual crise económica.
Mas o ministro salientou que a crise “exógena” que se vive não pede que sejam aplicadas medidas e reformas como as que foram tomadas na anterior crise, como a reforma do mercado de trabalho.
“Não podemos voltar a estigmatizar o setor público”, disse ainda Centeno na sua última entrevista como ministro das Finanças, esta quinta-feira, à RTP.
Recordou que Portugal enfrenta esta crise “com o primeiro excedente da democracia”.
Centeno sai do governo na próxima segunda-feira, dia 15 de junho, depois de ter apresentado a demissão, após cinco anos no cargo. Será substituído por João Leão, que toma posse na próxima semana.
O ainda ministro das Finanças preparou e apresentou esta semana a proposta de Orçamento Suplementar, ou Retificativo, para acomodar os ajustes necessários para lidar com a crise provocada pelas medidas adotadas para travar a epidemia do novo coronavírus.
Atualizada às 22H18 com mais informação
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