//Centeno: Subida do rating reflete “notável desempenho da economia”

Centeno: Subida do rating reflete “notável desempenho da economia”

O ministro das Finanças sublinhou esta sexta-feira que a subida do rating de Portugal por parte da agência Moody’s é o reflexo “de um notável desempenho da economia portuguesa”.

Em declarações proferidas esta noite, logo após ser conhecida a decisão da agência norte-americana de tirar a dívida portuguesa do grau especulativo, Mário Centeno enalteceu “o mérito dos portugueses em ultrapassar as dificuldades”.

Para titular da pasta das Finanças, esta sexta-feira, 12 de outubro, ficará marcada como “um bom dia para a economia portuguesa”.

“O crescimento da economia tem sido sustentado em dois pilares: investimento e exportações. A economia portuguesa tem também desempenhado notavelmente ao nível da redução do endividamento: uma verdade para as famílias, para as empresas e para o Estado”, salientou.

A revisão em alta da Moody’s significa que as quatro grandes agências de rating “reconhecem que o setor financeiro está resiliente e eficaz, e que este esforço é reconhecido ao nível das finanças públicas”.

A consolidação do rating acima de “lixo”, diz o ministro, “é um sinal claro de que o caminho que escolhemos há três anos é credível, possível e está a ser feito com base no equilíbrio das contas públicas e do crescimento inclusivo”.

Centeno realçou ainda que o país “está hoje em pleno nos mercados”, o que contribuiu para atrair investidores e reduzir os custos de financiamento das famílias e do Estado.

Para o ministro, “o compromisso de consolidação das contas públicas é um compromisso credível que devemos manter”.

A complementar as declarações de Centeno, o Ministério das Finanças emitiu um comunicado no qual salienta que as notas das agências são “o reconhecimento (…) das transformações estruturais na economia e na gestão responsável das contas públicas”.

A nota conclui que “o Governo prosseguirá a estratégia que definiu, através de um orçamento equilibrado para 2019, com o objetivo de reforçar a resiliência das contas públicas e da economia portuguesa para os anos futuros”, com o objetivo de garantir um “crescimento sustentável, inclusivo e que cria emprego de qualidade”.

Com Paulo Ribeiro Pinto

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