//Centro de ideias luminosas vai crescer em área e em investigação

Centro de ideias luminosas vai crescer em área e em investigação

Algumas das inovações mais inesperadas nos têxteis, na mobilidade elétrica ou na construção têm a assinatura do CeNTI-Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes, instituição que está a celebrar 15 anos e cuja dinâmica vai obrigar a mudar de instalações ainda neste ano. O novo espaço, construído de raiz no campus do Citeve (centro tecnológico dos têxteis), em Vila Nova de Famalicão, representa um investimento de cerca de 3 milhões de euros.

De olhos no futuro, João Gomes, diretor de Operações do CeNTI, sintetiza: “Há duas grandes linhas a nortear a nossa atuação, a digitalização e a sustentabilidade, com novos materiais recicláveis, recuperáveis e reutilizáveis.” Em nome da economia circular.

Para dar corpo a essa ambição, o novo espaço ficará habilitado para receber três novas linhas de investigação e desenvolvimento: uma vocacionada para os materiais ecossustentáveis; outra para assuntos relacionados com a inteligência impressa (tecnologia das superfícies) e micro fabricação; e outra ainda para o estudo dos materiais funcionais e inteligentes.

A construção do novo espaço iniciou-se em março e prevê um investimento de 2 milhões de euros na primeira fase e cerca de 1 milhão numa fase posterior, para a instalação dos laboratórios e das três novas linhas de investigação.

As obras deverão estar concluídas no final do ano e contam com o apoio do Norte 2020, do Citeve e de capital próprio, obtido através dos projetos e parcerias nos quais o Centro tem vindo a envolver-se, e ainda dos serviços prestados às empresas.

150 investigadores

Uma vez ampliadas as instalações, haverá também condições mais apropriadas para acomodar os atuais 150 investigadores, a maior parte dos quais ligada ao desenvolvimento de materiais e sistemas inteligentes. São 70 pessoas que também aprofundam a componente da eletrónica convencional e do software.