//CEO do BCP afasta novas aquisições depois de compra na Polónia

CEO do BCP afasta novas aquisições depois de compra na Polónia

Miguel Maya, presidente executivo do Millennium bcp, afirmou esta sexta-feira que o banco não pretende fazer mais aquisições, depois da compra realizada na Polónia.

“O crescimento do banco é crescimento orgânico”, disse o CEO do BCP na 4ª Money Conference sobre ‘Governance 2020 – Transparência e Boas Práticas’, promovida pelo Dinheiro Vivo, TSF e EY.

“Fizemos uma aquisição na Polónia, que é uma aquisição importante. Não tenho nenhuma intenção de fazer qualquer aquisição até ao final do mandato. Obviamente que, para qualquer gestor, um não definitivo é errado do ponto de vista de gestão”, destacou.

O BCP concluiu no final de maio deste ano a compra do polaco Euro Bank.

Também o Banco BPI afastou a hipótese de compra algum rival. “Nós no BPI estamos totalmente focados no desenvolvimento orgânico do banco e em fornecer mais qualidade aos nossos clientes e a verdade é que não estamos a pensar nesses assuntos”.

Paulo Macedo, presidente executivo da estatal Caixa Geral de Depósitos (CGD) lembrou que, no caso do banco, até 2020 está proibido de ir às compras. “Nós até 2020, no Plano Estratégico, estamos vedados de fazer qualquer tipo de aquisição”, disse. “Portanto, até 2020 não faremos qualquer tipo de aquisição. Depois de 2021, qualquer gestor tem que estar atento ao que se passa no mercado”, adiantou.

Quanto ao Santander, também não tem aquisições no radar. “Há duas questões, uma que tem que ver com o acionista do Santander e outra que tem a ver com o enquadramento económico. Sendo o capital escasso no grupo, não me parece que faça muito sentido, até porque nós já temos uma quota relevante no país, colocar em Portugal capital para fazer uma nova aquisição”, afirmou o presidente executivo do Santander Portugal.

Pedro Castro e Almeida apontou: “acho que era mais interessante comprarmos (…) uma ou outra fintech”.

“Vai haver bancos para vender na Europa e em Portugal? Acredito que sim”, sublinhou. Mas o banqueiro questionou se “vai haver alguém que está disposto a comprar neste enquadramento, em que os bancos transacionam a 0,5 ou 0,6 vezes o price to book“.

Ver fonte