//Cerca de 554 milhões do PRR vão ser para criar duas novas linhas do metropolitano de Lisboa

Cerca de 554 milhões do PRR vão ser para criar duas novas linhas do metropolitano de Lisboa

João Pedro Matos Fernandes falava na sessão de assinatura de consignação do lote 1 do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa para a ligação das estações do Rato ao Cais do Sodré, com a construção de duas novas paragens na Estrela e em Santos – um investimento de cerca de 210 milhões de euros, estimando-se a conclusão da obra em 2024.

“Quando surgiu a hipótese do Plano de Recuperação e Resiliência sabíamos bem onde investir, serão 554 milhões de euros para construir duas linhas [do metropolitano de Lisboa]. A primeira, o prolongamento da linha vermelha pelas Amoreiras, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara e aí ligando ao comboio”, começou por explicar Matos Fernandes.

De acordo com o ministro, na linha vermelha surgiu a “grande dúvida de como “passar o caneiro de Alcântara”, salientando que após “profunda discussão técnica” foi decidido fazer em viaduto, com uma estação sob a Avenida de Ceuta e perpendicular à mesma.

“O prazo apertado, o risco geológico, o custo e a muito provável alteração do nível freático em todo o vale de Alcântara conduziu a esta solução que tentaremos, e vamos conseguir, seja o menos impactante possível”, frisou.

Matos Fernandes adiantou ainda que o investimento irá ser também para a expansão do metro ligeiro de superfície que ligará Odivelas ao Infantado, servindo o Hospital Beatriz Ângelo (Loures) e o Alto de Santo António dos Cavaleiros.

“Colmata-se assim a ausência de um modo de transporte de elevada capacidade neste corredor de procura suburbana”, acrescentou.