//Certificados de Aforro atingem remuneração máxima de 3,5% em março

Certificados de Aforro atingem remuneração máxima de 3,5% em março

Se há um ano os Certificados de Aforro eram vistos como pouco apelativos, hoje parecem representar uma solução de poupança aliciante para as famílias, que têm resgatado o seu dinheiro dos depósitos bancários para o aplicar em títulos de dívida pública. O motivo? O facto de a remuneração desta opção, cuja fórmula é diretamente influenciada pelas flutuações da Euribor, garantir um rendimento “bastante superior” às restantes, diz ao DN/Dinheiro Vivo António Ribeiro, analista financeiro da Deco Proteste, considerando esta a melhor aplicação para as poupanças das famílias atualmente.

O rendimento dos Certificados de Aforro atingirá em março o teto máximo permitido por lei de 3,5%, significando isto que, mesmo que a taxa de juro diretora do Banco Central Europeu continue a escalar, a remuneração possível de obter através deste produto não ultrapassará aquele valor. Ainda assim, tendo em conta que os bancos não têm acompanhado a evolução das taxas nos depósitos a prazo, contrariamente aos restantes países da União Europeia, esta continuará a ser “a alternativa mais vantajosa”, segundo o especialista.