//CGD altera preçário de comissões e deixa contas mais caras

CGD altera preçário de comissões e deixa contas mais caras

O novo preçário do banco público entra em vigor a partir do dia 25 de janeiro de 2020. O banco de Paulo Macedo já disponibiliza online o novo folheto de comissões e despesas. Além da cobrança pelas transferências de MB Way, que (ainda) são gratuitas na Caixa, há mudanças também nas contas SMB (Serviços Mínimos Bancários) e Conta Caixa, além de valores mais elevados para levantamentos de dinheiro ou atualizações de caderneta ao balcão.

A partir de janeiro, algumas contas de Serviços Mínimos Bancários vão ser alvo de comissão, com valores na ordem de 4,08 euros por ano (34 cêntimos por mês), valor a que ainda é necessário adicionar o imposto de selo. Em comparação com o preçário atual – alterado a 5 de outubro – estas contas estavam isentas de despesas. Fica apenas isento quem ganha o salário mínimo.

“A Caixa vai isentar de qualquer pagamento na conta de serviços mínimos, a todos os clientes que tenham uma remuneração igual ou inferior ao salário mínimo nacional. Para os restantes clientes desta conta, o custo será de 34 cêntimos de euro, ou seja cerca de um cêntimo por dia”, pode ler-se num documento enviado por fonte oficial do banco público à Lusa.

Também vai ser mais cara a manutenção nas Contas Pacote. A modalidade mais básica, a Conta Caixa S, passará a ter custos de manutenção de 3,20 euros por mês, mais o valor de imposto de selo (com bonificação). Sem bonificação, os valores alteram-se para os 4,95 euros por mês (mais imposto de selo). Atualmente, segundo o preçário que está em vigor desde o dia 5 de outubro, um cliente com este tipo de conta paga valores entre os 2,80 euros mensais e os 4,95 mensais, dependendo dos fatores.

As Conta Caixa M e Caixa L não sofrem alterações, mantendo-se nos 4 euros por mês ou 5 euros por mês, respetivamente.

Com tantos aumentos, há uma excepção: a partir de janeiro, será mais barato para alguns clientes manter uma Conta Caixa Azul (normalmente atribuída aos clientes com rendimentos mais altos). Dos 7,28 euros mensais, de acordo com o preçário atual, as comissões mensais descem até aos 5 euros (mais imposto de selo).

Para quem levanta dinheiro ao balcão com caderneta, esta operação passará a ter um custo de três euros, valor a que ainda precisa de juntar o imposto de selo. Se ainda atualiza a caderneta ao balcão também há alterações de custo: a operação passará a custar dois euros.

Também a requisição de cheques ao balcão está mais cara e a mudança arranca logo a 1 de janeiro de 2020. O valor mais alto diz respeito à requisição de cheques cruzados ao balcão, com um custo de 20 euros.

O novo preçário, que entra em vigor a 25 de janeiro, pode ser consultado aqui. Nesta ligação pode ter acesso ao preçário atual de comissões, em vigor desde 5 de outubro.

*Notícia atualizada às 19:40 com a informação enviada à Lusa sobre a isenção da comissão nas contas de serviços mínimos bancários.

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