A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai acabar com seis empresas participadas, incluindo a Caixa-Gestão de Ativos e a Parcaixa, e conta ter a operação de fusão por incorporação registada até ao final deste ano.
O anúncio, feito ontem à noite, surge na sequência da realização de assembleias gerais de obrigacionistas da Caixa, tendo os investidores aprovado a fusão ou não exercido o seu direito de se oporem judicialmente à fusão.
A Caixa já tinha anunciado o projeto de fusão por incorporação da Caixa Desenvolvimento, Caixa Seguros e Saúde, Caixa-Gestão de Ativos, Cibergradual-Investimento Imobiliário, Parcaixa e Wolfpart. Todas as sociedades são atualmente detidas pela Caixa na sua totalidade.
Em algumas assembleias-gerais, nenhum investidor compareceu, numa outra não houve quórum suficiente para haver uma deliberação e em três foi aprovada a fusão.
“O que antecede implica, relativamente a esta fusão, o não exercício pelos titulares de obrigações da CGD do direito de oposição judicial nos termos dos artigos 101-A a 101- C do Código das Sociedades Comerciais. Em conformidade, a CGD prosseguirá com o processo de fusão e conta que a fusão seja registada antes do final do ano”, diz no comunicado divulgado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
O Plano Estratégico CGD 2020, aprovado por Bruxelas, no âmbito da mega recapitalização do banco estatal, prevê que a Caixa terá de cortar os seus custos operacionais para um valor igual ou inferior a 720 milhões de euros anuais, menos 20% do que o registado em 2016.
A simplificação da estrutura do grupo é uma das metas fixadas no plano. A recapitalização do banco liderado por Paulo Macedo foi concluída em junho deste ano, num valor que chegou aos 4.944 milhões de euros.
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