A Caixa Geral de Depósitos (CGD) juntou-se ao grupo de bancos que têm vindo a reforçar a aposta nas soluções de taxa fixa. O banco público decidiu prolongar o prazo máximo desta modalidade, de 15 para 30 anos, escreve o Jornal de Negócios, esta segunda-feira.
Ainda assim, a maioria dos financiamentos para a compra de habitação em Portugal continua a ser concedida a taxa variável. Mas, como a Euribor está em níveis negativos desde 2015, os bancos têm vindo a refletir essa realidade nas prestações do crédito à habitação.
A CGD foi o último banco a alterar a sua oferta na modalidade de taxa fixa do crédito à habitação. Se até agora as maturidades oferecidas eram de cinco, sete, dez e quinze anos, agora o banco liderado por Paulo Macedo oferece novas maturidades de 20, 25 e 30 anos.
“Com esta solução, a Caixa aposta no reforço da sua liderança no crédito habitação, disponibilizando ao mercado uma gama completa de soluções de taxas de juro abrangentes e competitivas, variáveis, fixas e mistas”, explica fonte oficial da CGD ao mesmo jornal.
Não há uma regra que defina como deve ser calculada a taxa fixa, ao contrário do que acontece com a taxa variável. A maioria dos bancos determina-a de forma administrativa.
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