A Caixa Geral de Depósitos e o Novo Banco pediram ao Ministério do Trabalho para serem considerados “empresas em reestruturação”. O aval ainda não foi concedido mas, a acontecer, permitirá que os dois bancos aumentem o número de rescisões de trabalhadores.
A notícia, avançada pelo jornal Expresso, este sábado dá conta de que o pedido do Novo Banco seguiu no último trimestre e pretende “enquadrar os objetivos assumidos com a Comissão Europeia”.
Já a CGD refere que este estatuto foi solicitado em 2017 de forma a “precaver os interesses dos trabalhadores que solicitaram rescisões por mútuo acordo caso caso o número de pedidos venha a ultrapassar a quota legal prevista”.
Os pedidos ainda estão a ser analisados mas, a ser concedido, este estudo permite flexibilizar o número de saídas acordadas com a empresa, uma vez que atribui um subsídio de desemprego, fator que aumenta o poder negociar da empresa.
O Novo Banco já beneficiou deste enquadramento em 2016, depois de ter herdado um quadro de pessoal que, no antigo Banco Espírito Santo rondava as 7000 pessoas.
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