A edição desta segunda-feira do jornal Público avança que o corte nos juros dos depósitos a prazo vai levar pequenos aforradores e reformados a redirecionar o seu dinheiro para produtos com maior risco.
A Caixa Geral de Depósitos anunciou há dias que, a partir de 1 de agosto, vai baixar a remuneração dos depósitos, tanto de particulares como de empresas. Contas que tinham uma taxa anual nominal bruta de 0,05,% vão passar a ter uma remuneração de 0,015%. É um corte de 70%. Sendo que, não vai haver o pagamento de juros sempre que o valor ilíquido for inferior a um euro, algo que se aplica a todos os depositantes em que essa situação se registar.
Esta segunda-feira, o jornal Público avança que esta decisão do banco público de cortar os juros dos depósitos vai afetar em especial os pequenos aforradores e os reformados, a quem a instituição liderada por Paulo Macedo dá maior rentabilidade se passarem a integrar as chamadas “contas-pacote”, com custos fixos, ou a redirecionar os montantes dos depósitos para fundos de investimentos, planos de poupança reforma ou seguros de capitalização, produtos com maior risco, maior dificuldade de mobilização, e que pagam comissões.
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