//CGD. “Mais de um milhão de clientes” ficarão isentos de comissões

CGD. “Mais de um milhão de clientes” ficarão isentos de comissões

A partir de janeiro há mudanças no preçário de comissões, que vão afetar também alguns dos clientes das contas SMB (Serviços Mínimos Bancários). Depois da divulgação do novo preçário, o banco público esclarece, através de comunicado, que “a Caixa defende os interesses dos reformados e clientes com rendimentos mais baixos”, isentando “mais de um milhão de clientes nas contas à ordem”.

“A CGD disponibiliza, tendo cerca de 50% de quota de mercado, a Conta de Serviços Mínimos, gratuita para quem tem salários ou pensões inferiores ao salário mínimo nacional. Para os restantes o custo será de 34 cêntimos por mês”, indica o banco de Paulo Macedo, em comunicado.

“A Caixa isenta de comissões de gestão de conta à ordem reformados com uma pensão de reforma e outros clientes com rendimentos inferiores a uma vez e meia o salário mínimo nacional. A CGD isenta de qualquer comissão de gestão por proteção de franjas, neste momento, mais de 1 milhão de clientes, dos quais mais de 390 mil reformados”.

As alterações também chegam à Conta S, a versão básica entre as contas Caixa disponíveis. A CGD indica que “o reforço da proposta de valor da conta, por solicitação dos nossos clientes, com correspondente aumento do número de serviços motivou, por parte da Caixa, um acréscimo de 40 cêntimos por mês para os clientes com bonificação (menos de 1,5 cêntimos por dia) e de 95 cêntimos por mês para os restantes clientes desta conta (menos de 3 cêntimos dia)”.

As alterações entram em vigor a 25 de janeiro de 2020. O novo preçário traz ainda comissões para as transferências feitas através da aplicação MB Way. Os clientes da Caixa até aos 26 anos ficam isentos desta comissão, que passará a ter um custo de 88,4 cêntimos por transferência.

Para quem levanta dinheiro ao balcão com caderneta, esta operação passará a ter um custo de três euros, valor a que ainda precisa de juntar o imposto de selo. Se ainda atualiza a caderneta ao balcão também há alterações de custo: a operação passará a custar dois euros. Também a requisição de cheques ao balcão está mais cara e a mudança arranca logo a 1 de janeiro de 2020. O valor mais alto diz respeito à requisição de cheques cruzados ao balcão, com um custo de 20 euros.

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