Paulo Macedo, presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos (CGD), anunciou esta quarta-feira que o banco público contabiliza 30 mil moratórias de clientes, no montante global de 2,4 mil milhões de euros.
Adiantou que, deste total, 20 mil operações, no valor de 1,4 mil milhões de euros, correspondem a moratórias legais no crédito a particulares, e 9.600 pedidos, no total de mil milhões de euros, correspondem a moratórias nas empresas.
Estes valores não incluem as moratórias voluntárias da CGD, frisou Paulo Macedo, que está hoje a ser ouvido nas Comissões de Orçamento e Finanças e de Economia.
Tal como o já referido por outros banqueiros, a CGD também admite uma renovação das moratórias, que, no caso do crédito à habitação, findam em 30 de setembro. “Estamos disponíveis para uma moratória adicional aos seis meses”, afirmou Paulo Macedo.
As Comissões chamaram banqueiros, ontem e hoje, para questioná-los sobre os processos de concessão de linhas de crédito a empresas e moratórias.
Ontem foram ouvidos dois administradores do Banco BPI, Pedro Barreto e João Pedro Costa, o presidente executivo do Millennium bcp, Miguel Maya, e o presidente executivo do Santander Portugal, Pedro Castro e Almeida. Ainda esta manhã será ouvido o CEO do Novo Banco, António Ramalho.
Atualizada às 13H36 com mais informação
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