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O conglomerado chinês Evergrande – que está a braços com problemas de liquidez – decidiu dar prioridade ao seu recente negócio de veículos elétricos em detrimento da operação de imobiliário, a raiz dos problemas do grupo. Assim, e com a aposta do grupo, as ações da unidade de veículos elétricos da Evergrande na China estiveram em alta nesta segunda-feira, de acordo com a Reuters.
Hui Ka Yan, chairman do grupo, indicou na última sexta-feira, através da imprensa estatal chinesa, que a Evergrande vai tornar a unidade de veículos elétricos, que é recente, no seu negócio principal, em vez da unidade de imobiliário, nos próximos dez anos. Este anunciou animou os investidores e os títulos negociaram em alta.
A Evergrande, que conta com um passivo de mais de 300 mil milhões de dólares (mais de 257 mil milhões de euros no câmbio atual), evitou entrar em incumprimento no final da semana passada. Para isso, efetuou o pagamento dos juros de obrigações no valor de 83,5 milhões de dólares (cerca 71,6 milhões de euros no câmbio atual). O conglomerado chinês conseguiu assim ganhar alguns dias.
Mas no final desta semana, há um novo pagamento previsto. Segundo a Reuters, na sexta-feira a gigante chinesa tem de reembolsar 47,5 milhões de dólares (na casa dos 40,7 milhões de euros no câmbio atual) aos investidores. E a fatura nos meses de novembro e dezembro é também elevada: 338 milhões de dólares, mais de 290 milhões de euros.
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