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A Parceria Económica Abrangente Regional (RCEP, na sigla em inglês) é o maior acordo comercial do mundo em termos de Produto Interno Bruto (PIB).
Este pacto foi proposto em 2012 e é visto como a reação chinesa a uma iniciativa semelhante lançada pelos Estados Unidos e, entretanto, abandonada pelo Governo do Presidente cessante, Donald Trump.
O acordo abrange dez economias do sudeste asiático, mais a China, Japão, Coreia do Sul, Nova Zelândia e Austrália.
“Depois de oito anos de negociações, sangue, lágrimas e suor, finalmente chegou a hora de selar o acordo”, disse o Ministro do Comércio da Malásia, Mohamed Azmin Ali, antes do início da cimeira, que se realiza via ‘online’, este ano, devido à epidemia do novo coronavírus.
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O primeiro-ministro do Vietname, Nguyen Xuan Phuc, também confirmou a assinatura do acordo esta semana.
A Índia tinha previsto aderir a este pacto comercial sem precedentes, mas decidiu, no ano passado, retirar-se, temendo uma invasão de produtos chineses baratos no seu mercado interno.
Nova Deli reservou, porém, a opção de aderir a este acordo posteriormente.
O RCEP, cujos membros representam 30% do PIB global, constitui um “grande passo para a liberalização do comércio e dos investimentos” na região, disse Rajiv Biswas, economista-chefe para a Ásia e Pacífico da consultora IHS Markit.
A assinatura do acordo surge num contexto de crise económica, devido à epidemia da covid-19.
Este pacto comercial também é amplamente visto como uma forma de a China ampliar a sua influência na região, após o isolacionismo adotado pelos Estados Unidos, durante a presidência de Donald Trump.
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