O banco central da China anunciou que irá injetar 1200 milhões de yuans (156 mil milhões de euros) para ajudar a economia afetada pelo surto de pneumonia viral.
A operação será concretizada amanhã, segunda-feira, quando os mercados financeiros chineses reabrirem após o longo feriado de ano novo lunar, prolongado devido ao surto do novo coronavírus. Os mercados estão fechados há 10 dias.
A intervenção servirá para manter “uma liquidez razoável e abundante” para o sistema bancário e a estabilidade do mercado cambial.
A banca tinha já anunciado no sábado uma série de medidas destinadas ao crédito das empresas que estão a contribuir para lutar contra o surto do novo vírus.
O surto está a afetar vários setores da economia chinesa e ameaça propagar-se à economia mundial, alertou já o FMI. Para já inúmeras empresas, desde as cadeias de restaurantes, às agências de viagens e companhias aéreas estão a sofrer fortes quebras no negócio.
Pequim, por outro lado, decidiu isentar os produtos importados dos Estados Unidos para prevenir e controlar o novo coronavírus e lançar um plano de ajuda económica às empresas chinesas.
Os produtos, que foram sujeitos a tarifas adicionais durante a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, estarão isentos de tarifas até final de março. Neste lote de produtos estão incluídos reagentes, itens de esterilização, suprimentos de proteção, ambulâncias, veículos de desinfeção e veículos de comando de emergência.
Além disso, os impostos cobrados sobre esses bens importados serão reembolsados.
O ministério lembrou que, como resultado da crise da saúde, que já totaliza 304 mortos na China e 14.380 infetados, os equipamentos e materiais médicos “são escassos”, especialmente em Wuhan, epicentro do surto do novo coronavírus, e em outras cidades da província de Hubei.
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