São tempos extraordinários para o banco liderado por Miguel Maya. Numa onda de valorização que só encontra precedentes em janeiro de 2018, o BCP viu esta semana a sua classificação subir duplamente, fruto de revisões positivas de duas das mais relevantes casas de investimento mundiais. Mas a maré positiva já vem de trás, refletindo uma estratégia que a nova liderança da instituição tem conduzido com bons frutos.
A JP Morgan foi a primeira a subir a avaliação do Millennium, logo na segunda-feira, colocando o preço-alvo das ações nos 33 cêntimos, 10% acima da fasquia em que estavam, numa nota de análise citada pela Bloomberg. Na quinta-feira foi a vez de a Jefferies alterar a recomendação do banco para aconselhar a compra de títulos, considerando a “resiliência das margens, por comparação com outras instituições”, assim como, de acordo com um artigo do Wall Street Journal, a probabilidade de “ser um dos poucos bancos do sul da Europa que verão os lucros subir nos próximos três anos”.
A coroar o bom momento que o Millennium vive — depois de ter aumentado em 80% os lucros no primeiro trimestre do ano, tingindo o valor mais alto de mais de uma década –, o banco concluiu hoje a quinta semana consecutiva de subida em bolsa, acumulando uma valorização de 14% para os 0,287 euros.
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