
“Um movimento estratégico para o grupo.” É assim que classifica, em comunicado, o presidente executivo da Semapa, Ricardo Pires, referindo-se à alienação de uma das principais cimenteiras de Portugal, a Secil.
Fundada em 1930, a Secil é a segunda maior cimenteira do país e a principal concorrente da Cimpor. Foi nacionalizada em 1975 e privatizada em 1994.
A Secil é também o segundo maior ativo do Grupo Semapa, que tem também a papeleira Navigator. A família Queiroz Pereira vende agora aos espanhóis da Molins a cimenteira, por 1,4 mil milhões de euros, um negócio que deverá ficar finalizado durante o primeiro trimestre de 2026.
“Esta operação representa um movimento estratégico para o grupo, permitindo fortalecer a nossa capacidade de investimento, dentro da estratégia delineada de diversificação do ‘portefólio'”, diz o presidente executivo da Semapa, Ricardo Pires.
Já o presidente da Molins, Marcos Cela, deixou uma mensagem aos trabalhadores: “Juntos, iremos expandir a nossa oferta de soluções circulares e de baixo carbono, de elevado valor, para os nossos clientes, criando novas oportunidades para as nossas pessoas. Estou ansioso por dar as boas-vindas aos 2.900 colaboradores da Secil à Molins.”
O grupo Semapa tem ainda negócios na comida animal e indústria alimentar, combustão industrial e tecnologia clínica, tem start-ups tecnológicas e produz quadros de bicicletas.
No total, tem cerca de 8000 colaboradores e está em quatro continentes.
Depois do anúncio da venda da Secil, o grupo já disparou mais de 30% em bolsa.











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