O BCP foi o último a subir os juros e foi até aos 3%. O banco liderado por Miguel Maya aumentou a taxa de juro nos depósitos a três anos, a partir dos 50 mil euros.
A remuneração é progressiva, começa em 0,5% e pode chegar a 3%, no último ano.
Também a Caixa Geral de Depósitos, o Santander Totta, o BPI, o Novobanco e o Montepio já oferecem depósitos com taxas até 2%, mas com condições.
A banca nacional foi das últimas a reagir à subida das taxas de referência, apesar das críticas e recomendações, por exemplo, do Governador do Banco de Portugal, para que o fizessem.
Ainda esta segunda-feira, a presidente do BCE, Christine Lagarde, defendeu numa entrevista que os bancos devem refletir nos depósitos dos clientes os aumentos das taxas de juro. Soube-se ainda que os depósitos caíram 1,4% em janeiro. Segundo o banco de Portugal, é a “maior redução de depósitos de particulares desde o início da série estatística, em 1979”.
Parte deste dinheiro transitou para os Certificados de Aforro, que no primeiro mês do ano registaram uma subida histórica de 14,8%. As famílias preferem financiar o Estado, que oferece mais juros: em março chega ao máximo de 3,5%.
De acordo com o supervisor, por cada 100 euros aplicados em depósitos, os particulares têm 12,5 euros em Certificados de Aforro.
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