//Cinco números em destaque nos resultados da CGD

Cinco números em destaque nos resultados da CGD

200 milhões

O Secretário de Estado Adjunto e das Finanças, Mourinho Félix, adiantou, numa entrevista ao Jornal Económico, que contava com um dividendo de 200 milhões de euros da Caixa Geral de Depósitos no próximo ano. O presidente do banco público vê esse valor como “plausível”. “A gestão acha que a distribuição desse valor é plausível e a gestão diz que esse é o montante para começar”, disse na conferência de imprensa dos resultados.

No entanto, Paulo Macedo ressalvou que o pagamento de dividendos está dependente de dez passos, como, por exemplo, a aprovação do BCE e da Direção-Geral da Concorrência e os resultados do teste de stress. No entanto, o líder do banco público diz que “temos bons indicadores” e aponta o segundo trimestre do próximo ano como a data em que a CGD poderá recomeçar a remunerar o Estado.

369 milhões

O banco público teve um lucro de 369 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que compara com prejuízos de 47 milhões no mesmo período de 2017. A atividade doméstica deu o maior contributo para a melhoria das contas. No negócio em Portugal, o lucro foi de 246,4 milhões de euros, o que compara com as perdas de 226,2 milhões no período homólogo. Já na atividade internacional, o resultado líquido descem 31,5%, de 179,3 milhões para 122,9 milhões devido à desvalorização do kwanza e da pataca macaense.

362 milhões

Valor dos resultados de serviços e comissões até setembro. É um aumento de 8,8%, o equivalente a 29 milhões de euros, em relação ao mesmo período de 2017. Na atividade em Portugal, as comissões aumentaram 32,3 milhões e ficaram “acima do previsto no plano para 2018”.

98 milhões

Os custos recorrentes do banco público baixaram 98 milhões, mais de 12%, até setembro em relação ao mesmo período de 2017. Situaram-se em 694,6 milhões de euros. A redução, indicou o banco, foi “transversal a todas as rubricas”. Incluindo efeitos não recorrentes “os custos de estrutura consolidados atingiram 738,9 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2018, reduzindo-se em 326,0 milhões de euros (-30,6%), face ao período homólogo de 2017, ano em que os mesmos foram fortemente impactados pelos custos não recorrentes referentes ao provisionamento do Programa de Pré- Reformas e do Programa de Revogação por Mútuo Acordo, bem como por custos de reestruturação de sucursais internacionais”.

9,6%

O rácio de crédito não produtivo (NPL) da Caixa Geral de Depósitos passou abaixo de 10% com a venda da carteira de crédito malparado feita já este mês. “Sem considerar o efeito dessa venda, o rácio de NPL situou-se em 10,5% no final do terceiro trimestre e a sua cobertura por imparidades e colateral era nessa data de 61,5% e 42,1% respetivamente (cobertura total de 103,5%)”. Desde o início do ano até final de setembro, a CGD cortou 1,3 mil milhões em crédito malparado.

Ver fonte