Os acionistas minoritários da NOS contestam a decisão do regulador da bolsa de não ser necessário o lançamento de uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a operadora de telecomunicações.
A Sonae anunciou na semana passada que chegou a acordo com a empresária angolana Isabel do Santos em promover as diligências necessárias à dissolução da ZOPT, empresa que detém uma participação de 52,15% da NOS.
Depois de adquirir ações da operadora ao BPI e dissolver a ZOPT, a Sonae vai ficar com 33,45% da NOS.
Mas a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) considera que não haverá o dever de lançamento de OPA da Sonae sobre a NOS, uma posição que é contestada pela associação dos minoritários, que ameaça com uma ação, noticia o Jornal de Negócios esta segunda-feira.
O reforço da posição da Sonae na NOS surge na sequência do caso Luanda Leaks e da constituição de Isabel dos Santos como arguida em Angola e Portugal. Os processos levaram ao arresto de bens da filha do antigo presidente de Angola, José Eduardo dos Santos.
As ações da NOS seguiam a descer 0,23% para 3,532 euros às 10H50 de Lisboa, enquanto as da Sonae subiam 1% para 0,6075 euros, segundo dados da Euronext Lisbon.
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