A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) decidiu pedir a nomeação de um auditor independente para determinar a contrapartida que o CaixaBank terá de oferecer para retirar o BPI de bolsa. O grupo catalão pretendia fazê-lo a um preço de 1,45 euros por ação. Foi o valor com que adquiriu a participação de mais de 8% que a Allianz tinha no banco.
O supervisor do mercado de capitais considera que “a contrapartida oferecida ter sido fixada mediante acordo entre o adquirente e o alienante, através de negociação particular, razão pela qual a mesma se presume não equitativa”.
O regulador liderado por Gabriela Figueiredo Dias “solicitou à Ordem dos Revisores Oficiais de Contas a nomeação de um auditor independente para fixação da contrapartida mínima a oferecer por ocasião do pedido de perda da qualidade de sociedade aberta do Banco BPI, S.A., pela aquisição das ações pertencentes aos acionistas que não tenham estado presentes ou representados ou votado favoravelmente na assembleia onde a mesma foi deliberada”, segundo um comunicado divulgado esta quinta-feira.
As ações do banco encerraram a sessão a valer 1,444 euros, um valor muito próximo da contrapartida que era oferecida pelo CaixaBank. O grupo catalão tem estado ativo no mercado nos últimos meses, comprando ações a 1,45 euros. E detém já 94,949% do BPI.
Partilhe esta notícia 
Deixe um comentário