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O acesso a subsídios de desemprego melhorou ligeiramente em janeiro deste ano. A abrangência desta prestação subiu quatro pontos percentuais para 57% face a dezembro do ano passado, período em que a taxa de cobertura foi de 53%, de acordo com os cálculos do Dinheiro Vivo a partir do cruzamento dos dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e da Segurança Social publicados esta segunda-feira. Assim, dos 322 086 inscritos no IEFP, 183 938 tiveram direito a uma prestação social.
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Sem qualquer proteção social ficaram 138 148 desempregados, ou seja, 43% do total de inscritos nos centros de emprego não foram elegíveis para uma prestação de desemprego.
Ainda assim, e apesar da melhoria dos dados, verifica-se que quase metade dos desempregados continuam sem qualquer tipo de apoio.
Prestação média sobe 25 euros num ano
O valor médio da prestação mensal do subsídio de desemprego subiu, em janeiro, 16,12 euros para 573,73 euros comparativamente com o montante apurado em dezembro, de 557,56 euros. Também se verificou um crescimento de 25,6 euros em relação ao valor médio do período homólogo, isto é, de janeiro de 2022.
Recorde-se que, no último mês do ano, o valor médio registou uma descida de 1,25 euros relativamente aos 558,81 euros de novembro, ainda que tenha subido face aos 543,88 euros de dezembro de 2021, segundo o relatório da Segurança Social.
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Janeiro foi o sexto mês consecutivo a registar um aumento do desemprego, segundo os dados publicados esta segunda-feira pelo IEFP.
No final do mês passado, havia 322 086 desempregados inscritos nos centros de emprego, mais 15 081 face a dezembro de 2022, o que representa uma subida de 4,9%.
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