//Combustíveis vão ficar mais caros para a semana

Combustíveis vão ficar mais caros para a semana

O Novo Ano vai trazer mais uma subida nos preços dos combustíveis. Segundo as previsões, avançadas pela SIC, o litro da gasolina simples vai custar mais 5,5 cêntimos, já o litro do gasóleo deve subir cerca de um cêntimo.

Apesar destas previsões convém, sempre, confirmar o preço nas bombas uma vez que ele depende de cada posto de abastecimento, da marca e da zona onde se encontra.

Mesmo dentro da mesma rede de abastecimento, os preços podem ser muito diferentes de localização para localização.

De acordo com os dados da Direção-geral de Energia e Geologia, na segunda-feira, o preço médio da gasolina foi vendido a 1,600 euros por litro, quase 22 cêntimos abaixo do valor praticado a 23 de fevereiro, na véspera da invasão da Ucrânia. Já o gasóleo simples custava cerca de 1,607 euros por litro, o que significa uma descida de aproximadamente cinco cêntimos.

O mais recente boletim sobre combustíveis da Comissão Europeia indica que Portugal tem a 10ª gasolina 95 mais cara dos 27 países da União Europeia. Já o gasóleo encontra-se na 8ª posição do ranking europeu. Ainda assim, tanto o preço do gasóleo como o da gasolina 95 em Portugal estão abaixo da média europeia, estabelecida em 1,727 e 1,639 euros, respetivamente.

O ano de 2022 fica, contudo, marcado pelo sobe e desce dos combustíveis, uma oscilação motivada pela guerra na Ucrânia.

As medidas extraordinárias de redução fiscal aplicadas pelo Governo têm ajudado, no entanto, a minimizar os impactos das subidas no bolso dos consumidores.

Entre estas contam-se a redução do ISP (equivalente a uma redução do IVA de 23% e 13%), a devolução do adicional do IVA e a suspensão da taxa de carbono.

Tudo isto traduz-se numa diminuição da carga fiscal de 27,3 cêntimos por litro de gasóleo e de 24,7 cêntimos por litro de gasolina.

Na quinta-feira, o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, afastou uma redução súbita da isenção do pagamento da taxa de carbono, afirmando que o Governo está “a trabalhar para uma solução gradual progressiva”.

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