As exportações aceleraram 13%, em julho, quando comparado com o mesmo mês do ano passado. Este resultado deve-se sobretudo ao aumento de 15,4% registado no comércio dentro da União Europeia.
Já se a comparação for cumulativa, ou seja, se a comparação for com o mês anterior, então, a subida é de 9%.
As importações de bens aumentaram 11% em termos homólogos, correspondendo a uma desaceleração face à variação registada em junho de 2018 (16,5%).
O défice da balança comercial de bens foi de 1 168 milhões de euros em julho de 2018, mais 32 milhões de euros que no mês homólogo de 2017.
No trimestre terminado em julho de 2018, as exportações e as importações de bens aumentaram, respetivamente, 9,4% e 8,7% face ao mesmo período de 2017.
Em julho de 2018, face ao mês homólogo de 2017, todas as grandes categorias económicas registaram acréscimos nas exportações, com destaque para o material de transporte (37%), fornecimentos industriais (9%) e combustíveis e lubrificantes (47,1%).
Nas importações, a totalidade das grandes categorias económicas registou aumentos, salientando-se os fornecimentos industriais (+16%), essencialmente devido à importação de produtos transformados e o material de transporte (+18,6%).
Em julho de 2018, tendo em conta os principais países de destino em 2017, salienta-se o crescimento, face ao mês homólogo de 2017, das exportações para Espanha (+19,2%) e Itália (+53,7%). As exportações para Angola, voltaram a registar o maior decréscimo, correspondente a uma diminuição de 21,4% face ao mesmo período de 2017.
Em relação aos principais fornecedores em 2017, em julho de 2018 os aumentos mais expressivos em termos homólogos registaram-se nas importações originárias de Espanha e Alemanha (+5,0% e +10,7% respetivamente). As importações do Brasil e Rússia registaram um decréscimo (-52,3% e -19,2% respetivamente), devido sobretudo aos combustíveis e lubrificantes.
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